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Ar - Método Passivo - RDC 658 - Grau B

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Ar - Método Passivo - RDC 658 - Grau B

Análise de Ar pelo Método Passivo - RDC 658 - Grau B

A análise de qualidade do ar é fundamental em ambientes controlados, como laboratórios, hospitais e indústrias farmacêuticas, para garantir que os níveis de contaminação microbiológica estejam dentro dos padrões estabelecidos. O método passivo é uma das técnicas utilizadas para monitorar esses níveis de contaminação no ar. A seguir, vamos detalhar a análise de ar pelo método passivo de acordo com a Resolução da Diretoria Colegiada (RDC) 658, focando no Grau B, que se refere a um ambiente com controle de contaminação moderado.

O Método Passivo

O método passivo de amostragem de ar envolve a exposição de placas de meio de cultura em pontos específicos do ambiente controlado. Essas placas são deixadas abertas por um período definido, permitindo que partículas do ar, incluindo microrganismos como bactérias e fungos, se depositem na superfície do meio de cultura. Após a exposição, as placas são fechadas e incubadas em condições adequadas para o crescimento microbiano.

Parâmetros Analisados

Nesta análise específica, dois parâmetros principais são avaliados:

1. Contagem de Bactérias Mesófilas Totais Aeróbias: As bactérias mesófilas são aquelas que crescem melhor em temperaturas moderadas, geralmente entre 20°C e 45°C. A contagem de bactérias mesófilas totais aeróbias é um indicador importante da qualidade microbiológica do ar, refletindo a presença de microrganismos que podem sobreviver e proliferar em condições ambientais comuns.

2. Contagem de Fungos (Bolores e Leveduras): Fungos, incluindo bolores e leveduras, são microrganismos que podem contaminar o ar e causar problemas em ambientes controlados, especialmente em áreas onde a esterilidade é crucial. A contagem desses fungos ajuda a monitorar e controlar os níveis de contaminação fúngica no ar.

Procedimento de Análise

1. Preparação das Placas de Cultura: Placas contendo meios de cultura específicos para o crescimento de bactérias e fungos são preparadas. Os meios de cultura são selecionados com base na capacidade de suportar o crescimento dos microrganismos alvo.

2. Exposição das Placas: As placas são expostas ao ambiente por um período de tempo predeterminado, geralmente de 1 a 4 horas, dependendo da carga microbiana esperada e das diretrizes específicas.

3. Incubação: Após a exposição, as placas são fechadas e incubadas em condições controladas de temperatura e umidade. Para bactérias mesófilas, a incubação geralmente ocorre a 30°C por 48 horas. Para fungos, a incubação pode ser a 25°C por até 5 dias.

4. Contagem das Colônias: Após o período de incubação, as colônias visíveis de bactérias e fungos são contadas. Cada colônia representa uma unidade formadora de colônia (UFC), que corresponde a um microrganismo ou grupo de microrganismos que se multiplicou até formar uma colônia visível.

Interpretação dos Resultados

Os resultados são expressos em unidades formadoras de colônia por metro cúbico de ar (UFC/m³). Para ambientes classificados como Grau B pela RDC 658, existem limites específicos para a contagem de bactérias e fungos que devem ser observados para garantir a qualidade do ar. Exceder esses limites pode indicar a necessidade de medidas corretivas, como melhoria nos processos de limpeza e desinfecção ou ajustes no sistema de ventilação e filtração de ar.

Conclusão

A análise de ar pelo método passivo conforme a RDC 658 – Grau B é uma prática essencial para o monitoramento e controle da contaminação microbiológica em ambientes controlados. Ao seguir este método, é possível garantir que os níveis de bactérias e fungos estejam dentro dos padrões aceitáveis, contribuindo para a segurança e a qualidade dos produtos e processos que dependem de um ambiente limpo e controlado.
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