Análises

Nutrição Parenteral - Esterilidade

Preencha o formulário e em breve um de nossos especialistas entrará em contato com você. Se preferir, você pode nos chamar via whatsapp.

Caso não aceite receber mensagem via Whatsapp, nosso comercial entrará em contato via e-mail.

Nutrição Parenteral - Esterilidade

Nutrição Parenteral - Esterilidade

A nutrição parenteral é uma forma de administração de nutrientes diretamente na corrente sanguínea, utilizada principalmente em pacientes que não podem se alimentar adequadamente por via oral ou enteral. A esterilidade da nutrição parenteral é um fator crítico, pois a contaminação microbiológica pode levar a infecções graves e outras complicações de saúde. Para garantir a segurança desses produtos, são realizadas análises rigorosas para detectar a presença de contaminantes, como bactérias mesófilas, bolores e leveduras.

Pesquisa de Bactérias Mesófilas Totais

As bactérias mesófilas são microrganismos que se desenvolvem melhor em temperaturas moderadas, geralmente entre 20°C e 45°C. Elas são comuns em diversos ambientes e podem ser encontradas em alimentos, água e no corpo humano. A presença de bactérias mesófilas em soluções de nutrição parenteral pode indicar falhas no processo de esterilização ou contaminação durante a manipulação e armazenamento.

O teste para a pesquisa de bactérias mesófilas totais envolve a inoculação de uma amostra da solução de nutrição parenteral em meios de cultura apropriados. As amostras são então incubadas em condições controladas de temperatura e umidade por um período específico, geralmente de 24 a 48 horas. Após a incubação, as colônias de bactérias que crescem nos meios de cultura são contadas e identificadas. O resultado é expressado em unidades formadoras de colônia por mililitro (UFC/mL). A ausência de crescimento bacteriano ou a presença de colônias em níveis aceitáveis indica que o produto está dentro dos padrões de segurança.

Pesquisa de Bolores e Leveduras

Bolores e leveduras são tipos de fungos que podem contaminar soluções de nutrição parenteral. Bolores são fungos multicelulares que formam estruturas filamentosas, enquanto leveduras são fungos unicelulares que se reproduzem por brotamento. Ambos podem causar infecções em pacientes imunocomprometidos e comprometer a qualidade do produto.

A pesquisa de bolores e leveduras segue um procedimento semelhante ao da pesquisa de bactérias mesófilas. Amostras da solução de nutrição parenteral são inoculadas em meios de cultura específicos para fungos e incubadas em condições adequadas para o crescimento de bolores e leveduras, geralmente a uma temperatura de 25°C a 30°C por um período de 5 a 7 dias. Após a incubação, as colônias são contadas e identificadas. O resultado também é expresso em unidades formadoras de colônia por mililitro (UFC/mL). A ausência de colônias fúngicas ou a presença de colônias em níveis aceitáveis é um indicativo de que o produto está dentro dos padrões de esterilidade.

Importância da Esterilidade na Nutrição Parenteral

A análise de esterilidade é essencial para garantir que a nutrição parenteral seja segura para uso em pacientes. A presença de contaminantes microbiológicos pode levar a sérias complicações, como infecções sistêmicas, febre e choque séptico. Portanto, é vital que todas as soluções de nutrição parenteral passem por testes rigorosos de esterilidade antes de serem administradas aos pacientes.

Além disso, a manutenção da esterilidade envolve boas práticas de fabricação, armazenamento adequado e manipulação estéril durante a preparação e administração das soluções. A conformidade com essas práticas ajuda a minimizar o risco de contaminação e a garantir a segurança e eficácia da terapia de nutrição parenteral.

Em resumo, a pesquisa de bactérias mesófilas totais e de bolores e leveduras são componentes cruciais na análise de esterilidade da nutrição parenteral. Esses testes asseguram que os produtos estejam livres de contaminantes microbiológicos e sejam seguros para administração aos pacientes, contribuindo para a qualidade e segurança dos cuidados de saúde.
WhatsApp